Quando se viaja para o estrangeiro vários perigos espreitam no que diz respeito à saúde, e cada um de nós deve estar preparado para evitar ao máximo o aparecimento de doenças que podem ir desde uma simples mas incomodativa diarreia até situações muito mais graves e irreversíveis.
Diarreia:
É a doença mais frequentes do viajante. Nos países pouco desenvolvidos, o risco do aparecimento de diarreias é muito alto. Em qualquer altura, a viagem pode ser perturbada por uma crise de diarreia, embora o mais provável seja que se registe na primeira semana, quando o oragnismo ainda está a adaptar à nova realidade. Geralmente, é causada pela ingestão de água ou comida contaminadas, e o agente mais frequentemente envolvido é a bactéria E.Coli.
Vírus, bactérias e parasitas podem causar a doença, embora em boa parte dos casos não se chegue a identificar o agente responsável.
Na maior parte das vezes, a diarreia dura entre 3 a 6 dias, com 4 a 5 dejecções diárias, com ou sem cólicas abdominais e vómitos e por vezes febre, devendo tratar-se apenas com a ingestão de 3 a 4 litros de liquidos (com açúcar) por dia, sem necessidade de medicamentos. Em casos mais graves (sangue nas fezes, febre superior a 38ºC, desidratação), é necessário acompanhamento médico e recurso a medicamentos (orais ou endovenosos).
Muitas destas situações podem ser evitadas se cumprirem regras básicas de prevenção tais como: só beber liquidos engarrafados; não comer alimentos crus ou não acabados de cozinhar; evitar vegetais frescos, saladas, gelados, maioneses e frutas não descascadas; manter óptima higiene pessoal.
Doenças sexualmente transmissíveis sexo ou saúde?
Aproximadamente 5% dos contactos sexuais ocasionais em viagem resultam em doença. Sabe-se que a prevalência de infecção pelo VIH entre europeus que trabalham no estrangeiro é 500 vezes maior que a que existe nos seus países.
Só a abstinência sexual arrasa o risco a zero, mas, para quem não consiga resistir ao apelo, o sexo seguro, com uso do preservativo, pode ser a fronteira entre regressar a casa saudável ou doente.
Alergias e Queimaduras
As picadas de insectos podem causar alergias ou mesmo doenças graves, pelo que é importante evitar grande exposição corporal ao ar livre (principalmente ao pôr-do-sol) e usar repelentes.
Para evitar as queimaduras solares, deve usar-se sempre a boina ou o barrete, para além do uso de protectores solares e da evicção da exposição corporal às horas de maior calor.
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